Deltan Dallagnol cogitou usar os recursos públicos na criação de um fundo bilionário de ‘combate à corrupção’. Mas ministro ordenou que verba fosse endereçada ao combate a incêndios na Amazônia e à educação
Jornal GGN – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta semana um ofício ao juiz Luiz Antonio Bonat, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), para saber qual o destino do dinheiro recuperado pela Operação Lava Jato.
O procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa, cogitou usar os recursos públicos, provenientes do acordo entre a Petrobras e os procuradores da Operação, que gerou 2,6 bilhões, na criação de um fundo que seria administrado pelo Ministério Público Federal (MPF) para investir em “projetos de combate à corrupção”.
Ano passado, o decano suspendeu a criação do tal fundo e autorizou, em setembro, os acordos que endereçaram 1 bilhão para o combate os incêndios florestais da e R$ 1,6 bilhão para a educação.
Mas, agora, Moraes questiona se parte desses recursos “teve destinação diferente do previsto”.
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