Em 2016, índice chegou de aprovação do ex-ministro chegou a 65%. Agora, em 2021, esse percentual baixou para 45%
Mariana Costa
Pesquisa do instituto Datafolha indicou que a aprovação do trabalho do ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro no âmbito da Operação Lava Jato caiu drasticamente desde 2016.
Com a anulação das condenações do petista, deu-se início ao julgamento de suspeição de Moro. A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal ainda julga um habeas corpus, movido pela defesa do ex-presidente Lula.
Ao alegar a suspeição de Moro, os advogados de Lula querem que a Justiça reconheça que o ex-juiz não foi imparcial nos processos e que, por isso, as condenações contra Lula deveriam ser revertidas, e as provas, anuladas.
A pesquisa
Moro segue sendo mais apoiado em setores associados à sustentação da Lava Jato, uma parcela mais rica da sociedade: recebeu avaliação ótimo ou bom por 54% entre quem ganha de 2 a 5 salários mínimos; 55% na faixa acima (5 a 10 salários); e de 57% entre os mais ricos (acima de 10 salários mensais).
Além disso, mesmo após o rompimento com o governo do presidente Jair Bolsonaro, o ex-juiz ainda é bem visto na região mais bolsonarista do país, o sul, com 52% de aprovação. Também tem ótima percepção entre empresários, com 67% de aprovação.
Desde que assumiu como ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, a rejeição a Moro dobrou: de 11% a 13% em 2016, em 2021 está em 27%. Os 44% que rejeitam o governo do atual presidente também criticam o ex-ministro: 43% de desaprovação.
Por região nos índices de rejeição, o nordeste lidera com 38% dos moradores o avaliando como ruim ou péssimo.
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